Ponto de paz

Na guarita retalhado
Mais um que pensa descuidado
Nas imagens reprimidas da vida
Nas felicidades concebidas
Sempre rindo do pecado
Triste com o planejado
Quem dera ser um sabio de cajado
Com respostas e achados
Quem dera eu ser o famoso puxa saco
Feliz com a resposta de qualquer casado
Um sabor um tanto aguado
No sorriso de quem ve
No prazer de cada safado
Nisso um acontecimento foi notado
Nele uma marca do passado
Seja ele leve ou pesado
Um ponto de paz ao seu lado

Versão de amor

Falta inspiração pro poeta
Seu corpo, seu sorriso, minha meta
Sinto falta de você nas pequenas indiretas
Seu abraço, sua paixão
Memórias póstumas de uma sutil solidão
Desejo carnal sim, mas também um amor sem fim
E de pensar em você não dói o coração
Por que penso então?
Amor de verdade é como ciclo da vida
Nunca para somente é substituida
Seu charme, suas metas
Um grande desafio, tantas indiretas
Erro meu pensar assim
Amor esse na lembrança não termina com enfim
Você busca satisfação
Eu na alma a realização
Por fim cada amor tem sua versão