Eita trabalho duro shuahshua

sábado, 30 de outubro de 2010

Animal

O animal supera o animal
Irracional e racional
Qualidade ou defeito especial
Ser humano ou macoco
Um produz o outro pega direto no cacho
Um destrói o que outro precisa
Um ensina o que não precisa
Um aprende por obrigação
Um aprende pela situação
Um presta atenção na cabeça
Um ouve o instinto do coração
Um sobrevive
Um morre em vão
Diferentes ou iguais nem sempre buscam a paz

Maldita carla

Morte a profanadora
Virtuosa doutora
Da ruína da desgraça
Maldita Carla
Com passos lentos e constantes
Sinto um calafrio arrepiante
Maldita Carla
Por mais que perca nunca para
Com tanta convicção
Agarra seu punhal
Esfacela o coração
Maldita Carla
Com olhos sedentos de raiva
Um olhar lhe seca a alma
Maldita Carla
Na madrugada volta pro seu covil
Se esconde da sua fraquesa hostil
Maldita Carla
Quando começa não para

Mandita Carla

maldita Carla que jaz aqui
que de tanto ódio me fez deixar de sorrir
maldita Carla que jaz aqui
que de tanto cobrar me fez esquecer de viver
maldita Carla que jaz aqui
que de tanto sufocar me fez não amar
maldita Carla que jaz aqui
que de tanto fingir me fez ser quem eu não sou
maldita Carla que jaz aqui
Me abraça e me leva pro inferno que é meu lugar
maldita Carla que jaz aqui
termina seu trabalho, antes que da besta cobre seu salário

Maldita Carla

Carla abriu os olhos
De um homem simplorio
De um menino adulto
Carla arrancou do seu peito a supertição
Encheu de medo e razão
Carla bebeu seu sangue
E trocou por vinagre
Para queimar perante a verdade
Carla destrui sua força
E lhe deu sabedoria
Para pensar nos seus erros de noite e de dia
Carla tirou sua vida
E lhe deu instruções
Para nunca mais ter tantas opções
Carla tirou sua alma
E plantou uma semente
Para confinar sua vida em baixo do sol latente
Carla fez tudo que podia
Para tranformar todos os seus dias num inferno que "deus" não via

Reforma espiritual

Lição de vida
Aprendizado
Experiência
Vivências de um período inacabado
Desejos acabam com o tempo
Erros e acertos acabam do msmo lado
Ilusões acabam com a realidade
Na vida tudo faz parte
Salve a verdade!
Paixão da alma desilusão
Âmago da razão
Bate como pedra, descarrega como trovão
Energia da vida
Do corpo
Bate bate coração
Em outro ritmo por outra noção

Surrealismo

Mundo de sonhos
Mundo de espantos
Vivo seu lado espiritual
Sagaz sua moral
Complexo seus dizeres
Inimagináveis afazeres
Somente um final
Doce, bizarro
Azedo, contente
De um lado pro outro
Terras, continentes
Uma onda, uma milha
Uma distancia continental
100km do inicio ao final
Recordação acabada
Pensamentos em farrapos
Acaba numa garrafa e um prato
Tempo decompositor dos ingratos
Lado negro dos felizardos
Morte dos afortunados

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Pequenas coisas

Uma luz em lugar escuro
Uma gota d'gua no deserto brutal
Um fio de esperança no julgamento final
Um motivo para lutar
Nenhum para desistir
Um sorrizo no rosto
Um gesto bondoso
O cheiro gostoso do simples relento
A beleza dos campos dançando conforme o vento
O som da sua voz me chamando pra dentro
Coisas puras, de momento

Vai sabe

Eu odeio por não entender
O mundo em que custo a viver
Pessoas
Mentes pensantes
Alucinadas
Exalantes
Almas individuais
Procuram seu ponto de paz
Eu odeio por não dizer
O que sinto
O que penso
Pelo que luto
O que desejo
Eu odeio lutar
Pelo amor
Pela mulher
Pelo sonho
Que não posso encontrar
Eu odeio acordar
Sempre sabendo que isso tudo um dia vai acabar

Mulher

Interesse combustivel da vontade
Corrompe a mais pura bondade
Mulher dona da beleza e do amor
Disfarça suas vontades, sua dor
Corrompe a sua beleza com futilidades
Ama quem não gosta de verdade
Sepulta quem ama por vaidade
Seduz por prazer
A cobiça cresce seu coração
Chagasico pela insegurança e falsa compaixão
Mulher não presta não

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A Fraquesa de um poeta

Um poeta destemido com lápis e papel faz tremer o chão
Controla e conhece como ninguem a emoção
Da felicidade e depressão misturadas nasce sua inspiração
Sua razão depende do equilíbrio dessas emoções
Um pouco além no poeta causa demolições
A depressão chama escura da mente consome sua vitalidade como o veneno de uma serpente
A felicidade luz da vontade te cega perante a verdade
E assim um poeta enlouquece e se deixa levar pelo coração aos confins da imaginação

Homenagens a Augusto dos Anjos

A tristeza abateu seu rosto
Seus inimigos expreitam de tão perto como encostos
Sua vida se perdeu pouco a pouco
Ares de loucura invadiram seu corpo
A chaga que persistia por um dia
Agora vira a agonia do dia a dia
Um ódio floresce sem argumento
O que antes era sinonimo de amor
Parasita seu coração faminto pelo ultimo batimento
A turbeculose seria uma cura
Morrer jovem uma rapida solução
Se a loucura aprisionar sua alma, demos as costas a um irmão

Homenagens a Augusto dos Anjos

Esse poeta perdeu seu espirito
Cada suspiro soa como um angustiante grito
Uma nova manhã é apenas um novo dia
O acordar dos sonhos é viver um pesadelo
A vida perdeu sua beleza como o poeta perdeu sua razão
A loucura prevalece onde um dia existiu emoção
Amigos querem ajudar numa tentativa em vão
Pois seu espirito se perdeu nas majestosas nuvens de algodão
Seus restos pedaços de carne deixados aos vermes insasiaveis, Deus já largo mão
Pois ele mesmo ja perdeu as esperanças no seu pobre coração